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quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Música de Lampião é cantada em diversas línguas e estilos

   Mulher rendeira faz parte do cancioneiro popular e do folclore nordestino ,o que pouca gente sabe é que ela foi feita por Lampião,e que era entoada durante as batalhas entre cangaceiros e  volantes ,tentarei ter uma noção de quantas vezes foi postada no youtube,vamos contar comigo?
Mulher Rendeira
Trio Nordestino 

Olé, Mulher Rendeira,
Olé mulhé rendá
Tu me ensina a fazer renda,
eu te ensino a namorá.
Olé, Mulher Rendeira,
Olé mulhé rendá,
Tu me ensina a fazer renda,
Que eu te ensino a namorá.(2x)

Lampião desceu a serra
Deu um baile no Cajazeiras
Botou as moças donzelas
Pra cantar "mulher rendeira"

As moçá de Vila Bela
Não tem mais ocupação
Sé que fica na janela
Namorando Lampião

Olé, Mulher Rendeira,
Olé mulhé rendá,
Tu me ensina a fazer renda,
Que eu te ensino a namorar.

Olé, Mulher Rendeira,
Olé mulhé rendá,
Tu me ensina a fazer renda,
Que eu te ensino a namorar.
----------------------------------------­---
Esta música faz parte do melhor acervo do Forró tradicional que representa a verdadeira cultura do povo nordestino.
Forró autêntico não precisa de apelação. Lute pela preservação da cultura brasileira de qualidade.
Antonio dos Santos, mais jovem cangaceiro de Lampião, conhecido como Volta Seca, canta a versão original de Mulher Rendeira em Cantigas de Lampião






domingo, 14 de julho de 2013

Guerra nas Caatingas

Glauber Rocha recordou (sem referenciar) o paraibano José Lins do Rêgo, que dizia que no Nordeste daqueles tempos “Quem não era cangaceiro, soldado, ou beato, padecia na seca, ou sofria de fome, ou de violência”.



sábado, 6 de julho de 2013

Lampião e Maria Bonita

- Como uma mulher e um homem erguidos face a face na nudez de seus corpos, sem a 
miragem do amor, na crueza da repugnância e do desejo, na distração de suas 
contrariedades recíprocas e incomunicáveis, cada um se tomando pelo outro por um lapso 
de tempo, para retornar infalivelmente a sua própria sede de gratificação e de poder. Quem 
é o homem, quem é a mulher? Quem é o estrangeiro de quem? (KRISTEVA, 1985, 212-
213) Lampião, herói da virilidade e da força bruta, revela à medida que percorremos a Saga do
Cangaço Independente, narrada tanto pela história oral, quanto pela escrita triunfante da
literatura de cordel, do romance e da profusão de imagens cinematográficas, a relação estreita e
multiforme que ele mantém com os atributos e as condutas que são organizados, classicamente,
segundo, uma vez mais, as categorias sociológicas ditas femininas. Herói plural, Lampião não
pára de nos convidar a desdobrá-lo, até mesmo a desmultiplicá-lo, o que dá ao pesquisador do
imaginário o sentimento de trabalhar com o sonho ou com o mito. O que significa dizer que se
existe no mito algo equivalente ao "coletivo" de um sonho, não se deve analisar apenas
Lampião, mas igualmente os aspectos sócio-históricos, políticos e econômicos do sertão na
constituição da sociedade sertaneja e na criação de seu imaginário social.
GT14 - Corpo, Pessoa e doença
96GT1422.DOC
Daniel Lins: "O corpo do herói: a santa virilidade ou a fraqueza dos fortes - Estudo sobre
Lampião


quarta-feira, 12 de junho de 2013

quarta-feira, 22 de maio de 2013

quarta-feira, 1 de maio de 2013

segunda-feira, 15 de abril de 2013

O sertão é do tamanho do mundo. 

Sertão é dentro da gente. 

O sertão é sem lugar. 

O sertão não tem janelas, nem portas. E a regra é assim: ou o senhor bendito governa o sertão, ou o sertão maldito vos governa.

O sertão não chama ninguém às claras; mais, porém, se esconde e acena. 

O sertão não chama ninguém às claras; mais, porém, se esconde e acena. 

O sertão é uma espera enorme. 

Sertão: quem sabe dele é urubu, gavião, gaivota, esses pássaros: eles estão sempre no alto, apalpando ares com pendurado pé, com o olhar remedindo a alegria e as misérias todas.

A vida é ingrata no macio de si; mas transtraz a esperança mesmo do meio do fel do desespero.
Grande Sertão   veredas

"Dos nossos açudes queremos água, 
Em nosso sertão queremos a paz,.
Pois é do sangue e da guerra 
Que se alimentam os ditadores."
Agamenon Troyan




- Como uma mulher e um homem erguidos face a face na nudez de seus corpos, sem a 
miragem do amor, na crueza da repugnância e do desejo, na distração de suas 
contrariedades recíprocas e incomunicáveis, cada um se tomando pelo outro por um lapso 
de tempo, para retornar infalivelmente a sua própria sede de gratificação e de poder. Quem 
é o homem, quem é a mulher? Quem é o estrangeiro de quem? (KRISTEVA, 1985, 212-
213) Lampião, herói da virilidade e da força bruta, revela à medida que percorremos a Saga do
Cangaço Independente, narrada tanto pela história oral, quanto pela escrita triunfante da
literatura de cordel, do romance e da profusão de imagens cinematográficas, a relação estreita e
multiforme que ele mantém com os atributos e as condutas que são organizados, classicamente,
segundo, uma vez mais, as categorias sociológicas ditas femininas. Herói plural, Lampião não
pára de nos convidar a desdobrá-lo, até mesmo a desmultiplicá-lo, o que dá ao pesquisador do
imaginário o sentimento de trabalhar com o sonho ou com o mito. O que significa dizer que se
existe no mito algo equivalente ao "coletivo" de um sonho, não se deve analisar apenas
Lampião, mas igualmente os aspectos sócio-históricos, políticos e econômicos do sertão na
constituição da sociedade sertaneja e na criação de seu imaginário social.
GT14 - Corpo, Pessoa e doença
96GT1422.DOC
Daniel Lins: "O corpo do herói: a santa virilidade ou a fraqueza dos fortes - Estudo sobre
Lampião