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sexta-feira, 23 de setembro de 2011

O preço a ser pago


 Quando acabou a guerra de Canudos esses que lutaram e mataram inocentes lá na cidade de Canudos, esses que protegidos pela lei e pelo Estado, ganharam como recompensa o direito de construir isso ai que ...vemos nos morros do Rio de Janeiro...




 violência


desigualdade,pobreza,tristeza e dor.

realidade atual das favelas do Rio de Janeiro
Beato Antonio Conselheiro

Povo...

 Cenas do filme Guerra de Canudos...

  1. O que sobrou da cidade de canudos,no interior da Bahia...
  2. a cidade destruída foi submersa pelo açude de Cocorobó


  3. A destruição de Canudos
    Brasil Indígena - 500 anos de Resistência





     As ruínas da antiga igreja de Canudos
    ressurgem após o recuo das águas do
    açude de Cocorobó, construído em 1960.
    Às vésperas do centenário do massacre de Canudos, as águas da barragem do Cocorobó baixaram pela primeira vez, e os escombros da velha cidade emergiram num apocalíptico cenário nordestino sob o sol vermelho do sertão.É como se reclamasse os milhares de cadáveres insepultos após o massacre final, quando queimavam-se os mortos.
    Canudos foi destruída em 1897 pelo exército brasileiro, depois de quase um ano de guerra intensiva contra seus habitantes. Ao todo foram 12 mil homens a participar da campanha militar, onde empregaram as “sofisticadas” práticas de violência, já utilizadas na Guerra do Paraguai, contra a gente simples do sertão. Ao término da campanha, as tropas militares estavam reduzidas a 5 mil soldados.
    Canudos não se rendeu. Exemplo único em toda a história, resistiu até o esgotamento completo. Expugnado palmo a palmo, na precisão integral do termo, caiu no dia 5, ao entardecer, quando caíram os seus últimos defensores. Eram quatro apenas: um velho, dois homens feitos e uma criança, na frente dos quais rugiam raivosamente 5 mil soldados.
    Assim descreveu Euclides da Cunha o final desta tragédia.




     Três dias antes da
    rendição de Canudos,
    no dia 2 de outubro,
    Beatinho, que fazia parte
    do grupo do Conselheiro,
    entregou aos soldados
    "umas trezentas
    mulheres e crianças e
    meia dúzia de velhos
    imprestáveis".
    Como forma de apagar a memória daqueles que vivenciaram a experiência de terra livre, os prisioneiros adultos foram punidos com o crime da degola e as crianças vendidas para prostituição.Durante a ditadura militar, Canudos foi destruída pela segunda vez. No local foi construído o açude de Cocorobó (1969). Com a cidade submersa, pretendiam eliminar todos os vestígios do mais cruel e sangrento episódio da história da República Brasileira.
    Em sua breve existência, Canudos conseguiu aglutinar as aspirações materiais e espirituais dos povos desesperançados do Nordeste brasileiro. Guardadas as devidas ressalvas, podemos afirmar ter-se constituído numa sociedade camponesa pluriétnica e multirracial. Documentos históricos comprovam que negros e índios constituíram fortes agrupamentos da sociedade canudense.
    Há registros de que pelo menos três etnias indígenas (Kaimbé, Kiriri e Tuxá) aderiram àquele projeto de comunidade. O responsável pelo atendimento à saúde da população canudense era um índio Tuxá, grande conhecedor das ervas e suas propriedades terapêuticas. Durante a resistência, o grande estrategista foi o “caboclo” Pajeú, responsável por várias vitórias contra as expedições militares. No final, ao lado de muitos cadáveres foram encontrados arcos e flechas.
    Feitosa, Saulo. Porantim, Brasília, n. 189, out. 1996, p.6. 

mais reciclagem















LOCAL DE TRABALHO,E RECICLAR, DE CRIAR E DESCONTRAIR


ARRANJO DECORATIVO,FEITO A PARTIR DE REVISTAS E ROLOS DE PAPELÃO E BISQUI.











quarta-feira, 21 de setembro de 2011

tradução Fela Kuti


Sorrow, Tears, and Blood

[Fela mimics a police siren with his voice]

[Chorus]
Hey yeah!

Everybody run run run
Everybody scatter scatter
Some people lost some bread
Someone nearly die
Someone just die
Police dey come, army dey come
Confusion everywhere
Hey yeah!

Seven minutes later
All don cool down, brother
Police don go away
Army don disappear
Them leave Sorrow, Tears, and Blood

[Chorus]
Them regular trademark!

Them leave Sorrow, Tears, and Blood
Them regular trademark
That is why

[Chorus]
Hey yeah!

Everybody run run run...

La la la la
My people self dey fear too much
We fear for the thing we no see
We fear for the air around us
We fear to fight for freedom
We fear to fight for liberty
We fear to fight for justice
We fear to fight for happiness
We always get reason to fear

We no want die
We no want wound
We no want quench
We no want go
I get one child
Mama dey for house
Papa dey for house
I want build house
I don build house
I no want quench
I want enjoy
I no want go
Ah!

So policeman go slap your face
You no go talk
Army man go whip your yansh
You go dey look like donkey
Rhodesia dey do them own
Our leaders dey yab for nothing
South Africa dey do them own

Them leave Sorrow, Tears, and Blood...

Ah, na so
Time will dey go
Time no wait for nobody
Like that: choo, choo, choo, choo, ah
But police go dey come, army go dey come
With confusion
In style like this:

[Fela mimics a police siren with his voice]

Sofrimento, Lágrimas e Sangue

[Refrão]
Yeah Hey!

Todos correm
Todos dispersam
Alguem perdeu dinheiro
Alguém esta quase morrendo
Uma pessoa acabou de morrer
Polícia esta vindo, o Exército esta vindo
Confusão por toda parte
Yeah Hey!

Vários minutos depois
Tudo se acabou, irmão
A polícia esta indo
Exército esta indo
Eles deixam Sofrimento, Lágrimas e Sangue

[Refrão]
Sua marca regular!

Eles deixam Sofrimento, Lágrimas e Sangue
Sua marca regular
É por isso que

[Refrão]
Yeah Hey!

Todos correm...

La la la la
Meu povo tem muito medo
Temos medo de coisas que nós não vemos
Temos medo do ar em torno de nós
Tememos a luta pela liberdade
Temos medo de lutar por liberdade
Temos medo de lutar por justiça
Temos medo de lutar pela felicidade
Sempre achamos uma razão para temer

Nós não queremos morrer
Nós não queremos nos machucar
Nós não queremos ser extintos
Nós não queremos ir
Eu tenho uma criança
Minha mãe esta em casa
Meu Pai esta em casa
Eu quero construir uma casa
Eu construí a minha casa
Eu não quero ser extinto
Eu quero aproveitar a vida
Eu não quero ir
Ah!

Então um policial vai te dar um tapa na cara
Você não vai falar
Um Homem do Exército vai chicotear seu lombo
Você vai estar parecendo um burro
A Rodésia não está nem aí
As palavras de nossos líderes não valem nada
Na África do Sul, cuidam dos seus assuntos

Eles deixam Sofrimento, Lágrimas e Sangue ...

Ah nd, assim
O tempo vai estar passando
Tempo não espera por ninguém
Assim: Choo, Choo, Choo, Choo, ah
Mas a polícia vai estar vindo, o exército vai estar entrando
Com a confusão
Em estilo como este:

[Fela imita uma sirene da polícia com sua voz]


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letra traduzida Fela KUti


Gentleman

I no be gentleman at all
I no be gentleman at all
I no be gentleman at all o
I no be gentleman at all, at all

[Chorus]
I no be gentleman at all o!

I be Africa man original
I be Africa man original

Them call you, make you come chop
You chop small, you say you belly full
You say you be gentleman
You go hungry
You go suffer
You go quench
Me I no be gentleman like that

[Chorus]
I no be gentleman at all o!

I be Africa man original
I be Africa man original
I be Africa man original

You dey go your way, the jeje way
Somebody come bring original trouble
You no talk, you no act
You say you be gentleman
You go suffer
You go tire
You go quench
Me I no be gentleman like that

[Chorus]
I no be gentleman at all o!

I be Africa man original
I be Africa man original

Africa hot, I like am so
I know what to wear but my friends don't know
Him put him socks, him put him shoe
Him put him pant, him put him singlet
Him put him trouser, him put him shirt
Him put him tie, him put him coat
Him come cover all with him hat
Him be gentleman
Him go sweat all over
Him go faint right down
Him go smell like shit
Him go piss for body, him no go know
Me I no be gentleman like that

[Chorus]
I no be gentleman at all o!

I be Africa man original
I be Africa man original
I no be gentleman at all, at all
I be Africa man original
I be Africa man original

Cavalheiro

Eu não ser cavalheiro nenhum
Eu não ser cavalheiro nenhum
Eu não ser cavalheiro nenhum oh
Eu não ser cavalheiro nenhum, nenhum oh

[Refrão]
Eu não ser cavalheiro nenhum!

Eu ser homem de África, original
Eu ser homem de África, original

Eles te chamam, você vem fazer pique
Você corta pequeno, você diz sua barriga cheia
Você diz que ser cavalheiro
Você passar fome
Você vai sofrer
Você vai apagar
Mim eu não ser cavalheiro como esse

[Refrão]
Eu não ser cavalheiro nenhum!

Eu ser homem de África, original
Eu ser homem de África, original
Eu ser homem de África, original

Você dey seguir o seu caminho, o caminho de jeje
Alguém veio trazer o problema original
Você não falar, você não agir
Você diz que ser cavalheiro
Você vai sofrer
Você vai cansar
Você vai apagar
Mim eu não ser cavalheiro como esse

[Refrão]
Eu não ser cavalheiro nenhum!

Eu ser homem de África, original
Eu ser homem de África, original

África quente, eu gosto sou assim
Eu sei o que vestir, mas meus amigos não sabem
Ele coloca meias, ele coloca sapato
Ele coloca calça, ele coloca regata
Ele coloca calças, ele coloca camisa
Ele coloca gravata, ele coloca casaco
Ele vai cobrir ele todo com chapéu
Ele ser cavalheiro
Ele ir suar todo
Ele ir desmaiar e cair no chão
Ele ir cheirar a merda
Ele ir mijar o corpo todo, ele não vai nem saber
Mim eu não ser cavalheiro como esse

[Refrão]
Eu não ser cavalheiro nenhum!

Eu ser homem de África, original
Eu ser homem de África, original
Eu não ser cavalheiro nenhum, nenhum oh
Eu ser homem de África, original
Eu ser homem de África, original

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quinta-feira, 15 de setembro de 2011

os mitos nunca morrem

Lampião (rei do cangaço)
Zumbi dos palmares
 Líder da resistência negra




                                                              Antonio Conselheiro
ele apenas ajudava sua comunidade totalmente faminta e desamparada
a se organizar para construir sua própria existencia   ,a fé sua unica arma.



Fela KutiMaior musico da africa ,criador do Afro Beat,defensor do seu povo,tinha ideais politicos e queria ser presidente da Nigéria. 


 Quando a opressão ,os desmandos políticos ,e o sofrimento de um povo chega a um ponto insuportável.  Nasce um  guerreiro capaz de manter sua luta viva ,e não importa  o quanto o tempo passe sempre estará
presente na memoria daqueles que também não aceitam a opressão,o sofrimento do seu povo.
 Manter viva na memoria das pessoas ,e escancarar as injustiças é trabalhos de todos que conhecem essas verdades,é o meu trabalho falar de  Lampião  e Fela kuti.
Que suas lutas inspirem a todos. 

domingo, 11 de setembro de 2011